A plenitude é como uma taça cheia de Amor Divino e Sabedoria e ao mesmo tempo vazia de nós mesmos.
Para que Ele possa sempre mantê-la cheia.
O que fazer quando enfrentamos a dor emocional da perda?
Laços cortados:
O tempo tem a função de nos trazer as lições que necessitamos para nosso amadurecimento emocional.
E muitas vezes, o tempo nos traz situações onde percebemos que precisamos aceitar o inaceitável.
Em um relacionamento sadio, existe uma troca positiva onde buscamos nos apoiar, trazer alegria, revitalizando nosso complexo mundo emocional.
Porém, alguns relacionamentos se revelam relacionamentos cármicos, onde a dor é uma constante.
O que fazer?
Se seus objetivos de vida incluem a evolução espiritual, você já sabe que está em um momento muito importante, porque sua ação pode libertá-la ou aprisioná-la em um labirinto emocional sombrio, que pode minar sua alegria de viver.
Portanto, você só está pronta para aceitar um rompimento se você olha para si mesma e vê que deu o seu melhor para que o vínculo se fortalecesse de forma sadia.
A vida é complexa e todos temos os nossos desafios. Colocar-se na pele do outro até que o outro reconheça nossa boa vontade e nos aceite como somos.
Ou, se ele persiste em nos atacar, o melhor, o mais sábio, é aceitar o distanciamento como algo que não está em nossas mãos alterar.
É o tempo nos mostrando a necessidade de desapego para que nossa evolução sadia continue seu caminho.
Não aceitar é prender-se em labirintos sombrios, é deixar de aceitar os acontecimentos, é apegar-se ao passado. Que já não é nosso presente.
Stela Vecchi
Este poema de Charlie Chaplin nos faz refletir sobre a necessidade do desapego constante, que nos mantém no tempo presente:
Quando comecei a me amar, entendi que, em qualquer momento da vida,
estou sempre no lugar certo e na hora certa. Compreendi que tudo o que acontece está correto. Desde, então, fiquei mais calmo.
Hoje, sei que isso se chama CONFIANÇA.
Quando comecei a me amar, entendi o quanto isso pode ofender alguém.
Quando tentei impor minha vontade a essa pessoa, mesmo sabendo que não era o momento certo e a pessoa não estava preparada para isso e que, muitas vezes, essa pessoa era eu mesmo,
Hoje sei que isso significa DESAPEGO.
Quando comecei a me amar, pude compreender que dor emocional e tristeza são apenas avisos para que eu não viva contra a minha própria verdade.
Hoje, sei que a isso se dá o nome de AUTENTICIDADE.
Quando comecei a me amar, parei de ansiar por outra vida e percebi que tudo ao meu redor é um convite ao crescimento.
Hoje eu sei que isso se chama MATURIDADE.
Quando comecei a me amar, parei de privar-me do meu tempo livre
e parei de traçar magníficos projetos para o futuro. Hoje faço apenas o que é diversão e alegria para mim, o que eu amo e o que deixa meu coração contente, do meu jeito e no meu tempo.
Hoje eu sei que isso se chama HONESTIDADE.
Tratei de fugir de tudo o que não é saudável para mim, de alimentos, coisas, pessoas, situações e de tudo que me puxava para baixo e para longe de mim mesmo. No início, pensava ser “egoísmo saudável”.
Mas hoje eu sei que se trata de AMOR PRÓPRIO.
Quando comecei a me amar, parei de querer ter sempre razão.
Dessa forma, cometi menos enganos.
Hoje eu reconheço que isso se chama HUMILDADE.
Quando comecei a me amar, recusei-me a viver no passado e de me
preocupar com meu futuro. Agora eu vivo somente este momento onde tudo acontece, assim como eu vivo todos os dias. Isto se chama CONSCIÊNCIA.
Quando comecei a me amar, reconheci que meus pensamentos
podem me fazer infeliz e doente. Quando eu precisei da minha força interior, minha mente encontrou um importante parceiro.
Hoje eu chamo essa conexão de SABEDORIA DO CORAÇÃO.
Não preciso mais temer discussões, conflitos e problemas comigo mesmo e com os outros, pois até as estrelas às vezes se chocam umas contra as outras
e criam novos mundos.
Hoje eu sei que isto é VIDA!