Amar é estar em comunhão.
Comunhão com o Céu que nos envolve, com a Terra que nos acolhe.
E com todos os que buscam manter-se na Luz e na profunda reverência diante da verdade de que temos como origem o mesmo Criador.
A paz do coração repousa aí.
O Amor que permeia a vida em que nos inserimos é uma teia finíssima, que nos envolve como uma membrana de proteção.
Manter-se nele é ter o coração sempre preenchido, alimentado pela teia invisível da comunhão de almas que permanece nele, independente de tempo e de espaço.
O Amor só sabe amar.
Ainda que às vezes a convivência não é possível,
aquele que ama jamais deixará de querer o bem do outro.
Essa é a paz que só o Amor nos dá.

Assim como o fogo necessita do ar para arder, o amor vive de liberdade.
Aquele que teme “ser deixado” não é livre para amar.
E enquanto não aprender a ver além do corpo, nunca conhecerá o verdadeiro amor, que brota da alma.

“O que há entre mim e ti?”
Essa pergunta encerra uma grande resposta.
Quando existe amor, as coisas se ajeitam sempre.
Porque existe compreensão.
Compaixão. Respeito.
Nosso coração compreende as coisas com olhos de amor.
Nossa razão pondera.
E se faz uma luz dentro de nós:
Somos todos um. O Um está em todos.
E o tempo está fazendo seu trabalho.

Os maiores alicerces da vida espiritual são a sinceridade e a paz.
Sem elas, jamais se chega a sentir o verdadeiro amor, o sentimento que exprime a interligação dos corações na liberdade de ser o que se é.
E nos conecta à Árvore da Vida.

Para entrarmos na dimensão do AMOR é preciso aprender a difícil arte de doar-se sem anular-se.
Saber usar de diplomacia, tato, em equilíbrio com sua natureza e com sua verdade interior.
Na medida certa.
Afinando a cada dia a carga energética que recebeu ao nascer.
Treinando e conhecendo seus dons e suas limitações.

Amar no sentido cósmico é estar em paz consigo mesmo e em comunhão com o Todo Maior.
Amar no sentido humano exige reciprocidade. É caminhar juntos aparando as arestas e comemorando as alegrias da convivência.
Apoiando-se na caminhada exigente que a Vida propõe para cada um que quer viver em plenitude.
“Decifra-me ou devoro-te”, como aponta a esfinge.

Quando você experimenta “entrar no Amor”, você compreende que a única paixão possível é Amar o próprio AMOR.
A busca e o encontro com Deus é uma experiência íntima e pessoal. Que transforma nossa vida para sempre.

Trabalhe como se você não precisasse de dinheiro.
Ame como se você nunca tivesse se machucado.
Para os erros há perdão,
Para os fracassos, chance.
A paixão queima, o desejo trai.
Só a suave atração, que nos une com fios finos e fortes, pode nos fazer de fato, bem.

Nascemos de novo quando zeramos nosso passado:
Absorvemos as experiências já vividas,
compreendemos e perdoamos, inclusive a nós mesmos.
Renascemos para uma nova dimensão, aqui mesmo.
Onde a Luz dessa verdade nos guia e protege.

Depois de tudo que já vivi
Saber que não há nada melhor
Do que perder-se a si mesma
Para viver no Amor
Na minha opinião, essa é a síntese do sentido maior de toda a Vida.
Vivemos para preparar esses momentos…amor à vida, amor pelo amor, amor pela magia de vivermos em um incrível campo de possibilidades…onde podemos co-criar novas realidades em harmonia com o Criador.
Onde sofrimento vira aprendizado e Liberdade.
Nada nem ninguém tira a paz daquele que faz tudo por Amor.
Onde há união, há amor.
Onde há paz de coração, há amor.
Onde há compreensão, há amor.
Onde há equilíbrio, há amor.
Amor pleno só pode manifestar-se na Confiança.