ARQUÉTIPOS FEMININOS Judaico-cristão:
Eva: o espírito feminino imaturo.
Nem boa nem má, paga o preço de sua falta de sabedoria, de prudência. É escrava de suas emoções. Aprende através de experiências dolorosas.
É prisioneira da terceira dimensão, onde existe dor e raiva.
Lillith: representada pela serpente na alegoria bíblica.
É a alma revoltada, cujas experiências passadas (foi mulher desdenhada ou abandonada por causa de outra) despertaram dentro dela os ódios contra a família, o ódio aos casais e aos filhos. Assim, tornou-se inimiga de Eva e busca instigá-la aos amores ilegítimos.É incapaz de amar.
Só uma profunda cura de suas amarguras e arrependimento do mal que causou pode mudar sua trajetória em direção à Luz.
Maria, a escolhida para ser a mãe de Deus, é o espírito puro, imune às influências da Lillith.
Amante da Vida e de Deus, sua pureza a protege de todo o mal. É digna de gerar a Cristo, o espírito conhecedor de todas as coisas visíveis e invisíveis, o primeiro homem na Terra que está junto de Deus e que nos revela:
Eu e o Pai somos Um, mas o Pai é maior que Eu.
Maria Madalena: aquela que se libertou.
Seu espírito optou pelo Amor. Tornou-se o arquétipo de toda mulher que vê além das aparências, e que integra o masculino (mente) e feminino (coração) dentro de si mesma, ascendendo à dignidade da energia feminina em seu mais alto grau.
A evolução de Eva pelo caminho da dor não gerou apenas a Lillith. Nos trouxe Maria Madalena que ao aceitar a dor como débitos cármicos chegou ao Amor Divino pela Compreensão.
Espírito feminino por excelência, integrou em si mesma as qualidades da razão humanizada, o perfeito equilíbrio entre a justiça e a misericórdia.
Equilibrou portanto dentro de si mesma as qualidades masculinas, sem perder suas características femininas.
Com confiança e sem questionamentos foi sendo lapidada a cada experiência e aprendeu a tirar do mal o bem.
Personifica a Sabedoria, que conhece todas as coisas não pela repressão, mas pela compreensão.
E entra da quinta dimensão, onde toda a dor e raiva foi transcendida já na Terra.
Maria Madalena, a mulher com a Lua* a seus pés, esmaga a cabeça da serpente*.
Maria, nossa Mãe Soberana, esmagou a cabeça da serpente. E assim gerou Deus dentro de si, iniciando o Deus conosco, dentro de cada um de nós. E Maria Madalena, a mulher “vestida de Sol”, que absorveu a luz em si mesma e tornou-se luz como o Sol. E esse é o destino da ascensão da alma.
Lua a seus pés: a lua representa nossas emoções. Portanto, ela domina, é dona de suas emoções, não mais escrava.
Cabeça da serpente: os pensamentos que geram ações que são sementes de dor e discórdia.