Unir um povo que não tem as mesmas origens, como o Brasil, não é tarefa fácil.
Nossas facilidades geográficas estão compensadas pelas dificuldades nessa área, a da união entre nós.
O uso de bandeiras é antiquíssimo: quem precisa explicar o que significa, durante guerras ou confrontos, hastear um pano branco por um dos adversários? Sabemos que significa rendimento, pedido de trégua, paz.
Para conhecermos um país, sua identidade, e se ele está coerente com sua missão, nossas pistas são dadas pelos símbolos que o representam, a intenção que deu origem a eles.
Tudo vibra, possui um padrão vibratório. As bandeiras também.
Desde tempos remotos as características de um povo são expressas através de bandeiras – as bandeiras exprimem a alma do povo que a ostenta.
Bandeira, cada nação possui a sua, cada estado, cada cidade… Enfim, buscamos imprimir fortemente na mente das pessoas que vivem sob o céu de determinada região seus anseios, sua missão e suas características.
O Planeta Terra pode ser comparado a uma grande orquestra, onde cada nação toca um instrumento e emite uma nota, harmoniosa ou dissonante.
Nos eventos mundiais, cada nação é reconhecida pela sua bandeira e pelo seu hino. E isto não é sinal de separação, mas de enriquecimento, do reconhecimento da diversidade inserida harmoniosamente na unidade do evento.
Para uma nação, o conhecimento de seus símbolos é o fator de união do povo, e a luz nos momentos críticos que atravessa.
Há pessoas que julgam que um mundo sem fronteiras não precisa de bandeiras. Talvez, quando a humanidade for realmente unida, haja apenas um símbolo para representá-la. Porém, na riqueza da diversidade das nações temos o enriquecimento da vida cultural que isso representa. Desde que aprendamos a viver em paz uns com os outros, no respeito às diferenças.
Para uma nação estar em um caminho saudável desenvolvimento, precisa ter autoestima, possuir um sentimento positivo no seio do povo.
E esse sentimento é fruto de gostar do que produz, cuidar de suas crianças, seus adolescentes, agir como uma boa mãe em relação aos seus filhos.
E é justamente essa a função dos símbolos nacionais: promover esse sentimento de contentamento e de hospitalidade em relação ao seu próprio povo e aos irmãos de outros povos.
Distorções, parcialidades infelizmente sempre existiram.
Mas não é isso que defendemos: defendemos o conhecimento para que possamos amar a Vida, despertar o cuidado com nosso povo e com nossa natureza e assim criar melhores dias para o Brasil, e conseqüentemente para o Planeta como um todo.
O brasileiro quando vê a imagem de sua bandeira sente uma vibração diferente dentro de si. Por quê? Porque desperta em nós sentimentos de fazer parte de uma família maior, nossa pátria. Como não temos as mesmas origens, é através do conhecimento dos significados de nossa bandeira e nosso hino que podemos alimentar esse sentimento de união. E ensinar àqueles que não o possuem naturalmente.
Porém, o poder dos Símbolos Nacionais só existe de fato quando o povo conhece e reverencia a energia com a qual estão sintonizados. Para amar, é preciso conhecer. E conhecer nossa bandeira significa buscar entender os símbolos* que foram escolhidos para representar a missão de nosso povo.
Por isso é preciso promover a conscientização da força que eles contém na unidade de um povo.
É o cuidado e a reverência com o que nos enleva e eleva que nos permite atingir estados mais elevados de civilização.
E até alterar os símbolos, quando isso se faz necessário.
Cada nação que resolve seus problemas internos contribui de fato para a Paz no mundo. É só podemos resolver nossos problemas se nos unirmos em torno de ideais comuns.
Stela Vecchi
Extraído do livro No Céu do Hemisfério Sul – Brasil, um Novo Começo de Stela Vecchi
Acesse o link para download do livro:
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Stela Vecchi é escritora e consultora de Feng Shui.
Autora do livro Feng Shui Lógico (Ícone Editora, SP, 2004), ministra cursos de Feng Shui Lógico, técnica que favorece a felicidade porque deixa sua casa harmoniosa e plena de energia benéfica.
Autora do livro No Céu do Hemisfério Sul – Brasil, um Novo Começo, onde analisa a bandeira brasileira de um ponto de vista inédito.
Seu último livro, O Caminho da Sabedoria, é sobre o amor e sobre o verdadeiro significado dos relacionamentos amorosos em nossa vida.
Visite também o site: www.fengshuilogico.com
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