A Constelação do Cruzeiro do Sul tem importância relevante em nossa História, constando em nosso Hino Nacional, na Bandeira do Brasil, no Brasão da República…
Porém visto da Terra, a Constelação tem a quinta estrela (que representa o Espírito Santo) à direita.
Em nossa bandeira, ela está à esquerda. Qual a razão?
Sabemos que a visão que o ser humano tem da vida se processa no cérebro. Ampliar nossa visão, o alcance dela, nosso horizonte interior, é ampliar a forma de vivermos e de vermos a vida. Quando olhamos para o céu daqui da Terra, vemos que a Constelação do Cruzeiro do Sul tem sua estrela intrometida à direita: portanto, da Terra, vemos uma parte da Realidade.
É a visão de apenas um ângulo, do microcosmo. Agora, para compreendermos o porquê da estrela intrometida na nossa bandeira à esquerda, temos que nos imaginar em um ponto do espaço fora da Terra.
Essa imaginação terá como resultado uma ampliação de nossa consciência, entenderemos isso e fatalmente iremos transpor essa percepção para as outras áreas de nossa vida, enxergando as circunstâncias de outros prismas.
Sabemos que muitos de nós nem precisariam desse “truque”, mas se pensarmos em termos do que significa ensinar isso para um povo… Portanto, vista de um ponto de fora da Terra, de um ângulo amplo de visão, onde se vê o todo e não apenas uma parte dele, veremos a estrela intrometida à esquerda. Eis a resposta para cada um de nós: é preciso ver a realidade de todos os ângulos para que nossa visão da Vida seja equilibrada e ampla.
Em outras palavras, você pensa que uma galinha enxerga a vida da mesma forma que uma águia?
Qual é o campo de visão que uma galinha alcança? E o campo de visão da águia, lá nas alturas?
– É claro que a águia vê mais e melhor…
– O Brasil precisa que o vejamos de um ponto fora da Terra, para que consigamos enxergar as soluções para seus problemas: diminuir o abismo cultural entre nós; formar cidadãos cada vez mais conscientes e felizes; elevar a dignidade dos que ainda estão excluídos ou marginalizados; diminuir a violência social e familiar. Não adianta pensarmos de forma pessimista. No entanto, o difícil é fazer as pessoas tentarem, de verdade, melhorar nosso estado de coisas. Cada escola que divulgasse a nova visão estaria contribuindo de forma consistente para a melhoria de nosso país.
O novo Brasil será formado por cada brasileiro que compreende o significado da estrela invertida na Bandeira Brasileira e trabalha pela Paz Social. O maior combate à violência social é feito através da Educação, Alimentação e Saúde, os pilares da evolução saudável de um povo.
– Mas, e as resistências às mudanças, ao que é novo?
– O novo dá um pouco de trabalho mesmo. Lembra da fase inicial de quando começamos a lidar com computador? Foi muito difícil para nós, que não estávamos acostumados, incorporar isso ao nosso dia a dia. Hoje é relativamente normal. No entanto, a geração que nasce nessa era, já nasce sabendo. O mais importante é entender que os dois modos de se ver a estrela intrometida estão certos: depende se temos uma visão da terra, do micro (à direita) ou do macro (à esquerda).
– Muitas vertentes espiritualistas afirmam que o Brasil é um país predestinado. Poderíamos relacionar essa questão com a estrela intrometida, que você acabou de explicar?
– É bem provável que os que projetaram nossa bandeira tenham deixado uma mensagem proposital impressa nela de forma a ser descoberta quando estivéssemos preparados para ver.
– Em que se baseia essa sua colocação?
– Analisando a bandeira de forma leiga, foi desenhado um globo azul com uma faixa no meio, que pode ser relacionada com a elíptica, e penso que o dividiram em Hemisfério Norte e Sul, tanto que foi colocada só uma estrela acima da faixa, representando o pedaço de terra do Brasil que está no Hemisfério Norte. Amapá e Roraima eram apenas territórios por ocasião da Proclamação da República. Então, o globo azul não representa só o Céu, o firmamento, mas também o Planeta Azul, a Terra.
E, como foi consultado um astrônomo, as estrelas na bandeira são um retrato do céu do dia da proclamação da república, a única no mundo com essa característica. Por causa de fato, daqui da Terra, a chamada estrela intrometida é vista à direita. Só que eles colocaram a estrela intrometida à esquerda, como se o Cruzeiro do Sul estivesse sendo visto fora da Terra. E esse é o sinal: talvez nós tenhamos que compreender o porquê disso. Além do mais é uma concepção bem avançada para a época ver a Terra de um ponto fora dela, você não acha? Imagine, o homem nem tinha ainda ido até a Lua!
A grande diferença é incorporarmos em nossa forma de ver a vida que tudo é relativo, e é preciso se ver as situações de um contexto mais amplo do que normalmente as vemos.
Nos veremos então como habitantes de um mesmo planeta, e essa é a grande união entre nós: apesar de nossas imensas diferenças, habitamos o mesmo lugar no Universo e a ação de cada um interfere no todo, para o bem ou para o mal.
Isso nos torna talvez o povo com mais condições de penetrar hoje na verdade de que somos realmente irmãos, de vermos o planeta Terra como um todo. Não é linda essa visão? E não é o que todos esperamos?
Como já dissemos, Paz é, mais do que nunca, o conhecimento e a aceitação das várias correntes que compõem o nosso mundo.
É como o oceano: ele é um só, banha vários continentes e possui características diferentes, mas é um só.
E precisamos nos reconhecer como gotas de água que precisam se integrar ao oceano da Vida: a gota d’ água possui a mesma natureza do oceano, é uma com o oceano, ela também é o oceano, mas o oceano é maior do que ela.
Ou ainda como a luz branca: a união e a plenitude de todas as cores…
E olhando de fora do nosso planeta, e ele inserido no Universo, fica mais fácil perceber essa verdade. Esse outro ponto nos brinda com uma outra percepção — de uma forma mais ampla — e assim podemos enxergar outras formas de viver nossa vida, em relação a nós mesmos e ao mundo: é preciso olhar para o céu para conhecermos nosso caminho, pessoal e coletivo.
— Lembra aquela música do Yes?
Look for an answer into your life
look for an answer
look to the sky…
Em uma tradução livre, significa que quando buscamos respostas para nossa vida, as encontraremos olhando para o céu…
– Não… não me lembro dessa música. A nossa bandeira revela tudo isso?
– De fato, deve haver muito mais para se descobrir. Lembre-se que cada um que estuda o símbolo pode estar contribuindo para sua elucidação. Estamos só no começo nessa área: ainda deveremos ampliar nossa visão e enxergar os acontecimentos, a História, do ponto de vista do conhecimento disponível de cada época: atitudes corretas em determinadas épocas, diante do que se conhecia da Vida e do conhecimento científico disponível, não são mais nos dias de hoje, precisam ser corrigidas. Isso pode transformar um povo em relativamente pouco tempo: dependendo do empenho real que se faça para divulgar e ensinar da forma correta tudo isso, principalmente nas escolas de nosso país, associado ao método Feng Shui Lógico.
– Só a bandeira do Brasil tem a Constelação do Cruzeiro do Sul?
– Não. Veja quais países também têm o Cruzeiro do Sul em suas bandeiras:
A Austrália,
o Território da Austrália chamado Christmas Island,
Todos no Hemisfério Sul, na Oceania, o Novíssimo Continente, e todas com a intrometida à direita, como se vê aqui da Terra. Só a do Brasil tem as estrelas vistas de um ponto do espaço, fora do planeta.
– Será que eles têm a vocação parecida com a do Brasil?
– Pode ser. De qualquer forma é uma grande afinidade esses povos terem símbolos semelhantes.
– Uma curiosidade que me ocorreu agora: será que existe uma bandeira com a estrela indicadora do Pólo Norte, a Estrela Polar, ou Polaris?
– Encontrei, sim. A bandeira do Alasca representa a constelação da Ursa Maior, visível no Hemisfério Norte e a Polar em destaque. O Alasca é o maior estado norte-americano e se localiza bem próximo ao Pólo Norte.
Sua bandeira tem oito estrelas douradas, das quais sete formam a constelação da Ursa Maior, visível no Hemisfério Norte. A oitava estrela, situada na extremidade superior direita da bandeira, representa a Polar, ou Estrela do Norte.
Leia também: Hemisfério Sul – Uma História ainda muito mal contada…
Texto extraído do livro No Céu do Hemisfério Sul – Brasil, um Novo Começo de Stela Vecchi:
Um livro dedicado ao povo brasileiro.
Leia o livro na íntegra:
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No Céu do Hemisfério Sul – Brasil, um Novo Começo
Stela Vecchi
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To estudando isso porq hoje tenho prova de astronomia no colegio *-*
achei muito bacana e passei pra olhar pois faço parte de um grupo escoteiro
Vitoria,
Se possível, ajude-nos a divulgar essa matéria. Para que mais pessoas passem a olhar e a entender mais o Céu e também nossa bandeira.
No Amor,
Stela
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Demorou para cair a minha ficha sobre a estrela intrometida. Como tambem demorou para eu perceber que as oferendas de ano novo deixadas e jogadas no mar de norte a sul provocam um grande desastre ecologico anual por ocasiao das festividades onde as demais pessoas lancam ao mar quimica pura , como sabonetes e fragancias de esmaltes e de perfumes em nome de seu “AMOR” pela Nartureza.
Nos dias que se seguem a estas festas de fim de ano e de comeco de Fevereiro surgem nas praias golfinhos, tartarugas e peixes (cardumes de alevinos ) mortos que ficam ornando as praias do Guarujá, Sao Vicente,Rio de Janeiro, Bahia, Paranagua, Ceara, e costa do Caribe…!!! Em Geral. As criancas se divertem fazendo montinhos de peixinhos !!!
Concordaria com o que você escreveu sobre ser visto de fora se os braços da cruz também estivessem invertidos, mas não estão.
Na verdade todas estão invertidas, já que estão sendo vistas através da esfera armilar.
O que acontece é que a 5ª estrela, a que está à direita vista da Terra, denuncia a inversão de todas as estrelas…
Grata pelo comentário.
Neste site, a explicação do Professor de Astronomia Paulo Araújo Duarte:
http://planetario.ufsc.br/astronomia/
Paulo Araújo Duarte. Professor de Astronomia do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina. – pduarte45@hotmail.com
A bandeira nacional brasileira, instituída pelo decreto n° 4, de 19 de novembro de 1889, com a Proclamação da República, foi alvo de muitas críticas desde sua criação. Uma das críticas refere-se ao seu conteúdo astronômico, especialmente porque as estrelas aparecem em posições diferentes daquelas que estamos acostumados a ver. Na verdade, os criadores de nossa bandeira republicana tiveram a intenção de representar as estrelas no céu do Rio de Janeiro às 8h 30min da manhã do dia 15 de novembro de 1889, momento em que a constelação do Cruzeiro do Sul encontrava-se com o braço maior na vertical e no meridiano do Rio de Janeiro. No entanto, as estrelas foram posicionadas como se estivessem sendo vistas por um observador desde o espaço cósmico e de fora da esfera celeste, entendendo-se esta como sendo uma grande esfera imaginária (o céu) na qual todas as estrelas estariam grudadas, tendo a Terra situada em seu centro. Assim, uma pessoa que pudesse colocar-se fora da esfera celeste enxergaria um céu invertido em relação àquele que vemos aqui da Terra. Seria o mesmo que desenharmos dois pontos “A” e “B” numa transparência, distanciados entre si no sentido horizontal, com o ponto “A” situado à esquerda. Ao olharmos esta transparência, tendo-se uma outra pessoa à nossa frente, veríamos o ponto “A” na nossa esquerda, enquanto que esta outra pessoa veria este mesmo ponto à sua direita. Trata-se, simplesmente, de posição relativa do observador. Por tal razão, o céu da bandeira brasileira aparece invertido em relação à nossa visão aqui da Terra, o que já não acontece em outros casos, como nas bandeiras da Austrália e Papua Nova Guiné, por exemplo, em que as estrelas do Cruzeiro do Sul aparecem em sua posição real como se estivessem sendo vistas de dentro da esfera celeste.
Quando ministrávamos um curso de Astronomia voltado para professores de Geografia de 1° e 2° graus, surgiu uma dúvida com relação à correspondência entre as estrelas de nossa bandeira com os Estados da Federação. Naquela oportunidade, nos foi mostrada uma apostila de uma conceituada escola particular de Florianópolis, na qual havia a seguinte nota sobre a bandeira brasileira: “De acordo com a Lei n° 5.700, de 1° de setembro de 1971, não há mais correspondência das estrelas da Bandeira Nacional com o Distrito Federal e os Estados Brasileiros.” Diante da dúvida, buscamos o devido esclarecimento na legislação correspondente: decreto n° 4, de 19/11/1889 ; decreto-lei n° 4545, de 31/07/1942 ; lei n° 5389, de 22/02/1968 ; lei n° 5443, de 28/05/1968 ; lei n° 5700, de 1/09/1971 e lei 8421, de 11/05/1992. Esta última, altera a lei n° 5700 de 1/09/1971, ficando claro o seguinte: A bandeira nacional brasileira deve ser atualizada sempre que ocorrer a criação ou a extinção de Estados da Federação; as constelações correspondem ao aspecto do céu da cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15/11/1889, e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste; os novos Estados da Federação serão representados por novas estrelas, incluídas sem que isto venha afetar a disposição estética original constante do desenho proposto pelo decreto n° 4 de 19/11/1889; as estrelas correspondentes aos Estados extintos serão suprimidas da bandeira; permanecerá a estrela que represente um novo Estado resultante de fusão. Na lei n° 8421, de 8/05/1992, consta um apêndice que traz uma relação dos Estados brasileiros, mostrando a respectiva correspondência com as estrelas. Portanto, a informação de que não haveria mais correspondência entre os Estados brasileiros e as estrelas da bandeira acreditamos ter sido um erro de interpretação da lei n° 5700, de 1/09/1971.
A seguir, apresentamos uma ilustração do céu representado em nossa bandeira e também a identificação das estrelas com as respectivas unidades da Federação.
1. AMAZONAS – Procyon (alfa do Cão Menor)
2. MATO GROSSO DO SUL – Alfard (alfa da Hydra Fêmea)
3. RONDÔNIA – Gama do Cão Maior
4. MATO GROSSO – Sirius (alfa do Cão Maior)
5. AMAPÁ – Beta do Cão Maior
6. RORAIMA – Delta do Cão Maior
7. TOCANTINS – Epsilon do Cão Maior
8. MINAS GERAIS – Delta do Cruzeiro do Sul
9. GOIÁS – Canopus (alfa de Carina)
10. ESPÍRITO SANTO – Epsilon do Cruzeiro do Sul
11. SÃO PAULO – Acrux (alfa do Cruzeiro do Sul)
12. DISTRITO FEDERAL – Sigma do Oitante
13. PARANÁ – Gama do Triângulo Austral
14. RIO GRANDE DO SUL – Alfa do Triângulo Austral
15. SANTA CATARINA – Beta do Triângulo Austral
16. SERGIPE – Iota do Escorpião
17. ALAGOAS – Teta do Escorpião
18. PERNAMBUCO – Mu do Escorpião
19. PARAÍBA – Kappa do Escorpião
20. RIO GRANDE DO NORTE – Lambda do Escorpião
21. CEARÁ – Epsilon do Escorpião
22. PIAUÍ – Antares (alfa do Escorpião)
23. MARANHÃO – Beta do Escorpião
24. RIO DE JANEIRO – Mimosa (beta do Cruzeiro do Sul)
25. BAHIA – Gacrux (gama do Cruzeiro do Sul)
26. ACRE- Gama da Hydra Fêmea
27. PARÁ- Spica (alfa de Virgem)
Fonte: http://planetario.ufsc.br/astronomia/
Paulo Araújo Duarte. Professor de Astronomia do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina. – pduarte45@hotmail.com
Acho que meteram do lado errado por ignorância mesmo.
Vc explicou mas nao convenceu. Não já como ver as constelacoes invertidas por está de fora da terra. Não faz o mínimo sentido. Seria necessário ser visto de fora da terra e após as constelações, como se fosse “no fim do universo”. É ridículo! Da maneira como você explica a justifica, fica parecendo que as estrelas estão na terra e que, olhando de fora dela, veríamos as estrelas. Sinceramente, isso é motivo de vergonha. O Cruzeiro do Sul é lindo, mas essa estrela fora do lugar mata de vergonha. É a mesma coisa que um páis adotar como símbolo um céu no chão e o mar no céu. É simplesmente ridículo! Não só parece um simples erro por ignorância como é inexplicável.
Vc explicou mas nao convenceu. Não já como ver as constelacoes invertidas por está de fora da terra. Não faz o mínimo sentido. Seria necessário ser visto de fora da terra e após as constelações, como se fosse “no fim do universo”. É ridículo! Da maneira como você explica a justifica, fica parecendo que as estrelas estão na terra e que, olhando de fora dela, veríamos as estrelas. Sinceramente, isso é motivo de vergonha. O Cruzeiro do Sul é lindo, mas essa estrela fora do lugar mata de vergonha. É a mesma coisa que um páis adotar como símbolo um céu no chão e o mar no céu. É simplesmente ridículo! Não só parece um simples erro por ignorância como é inexplicável.
Olá Leonardo,
Agradecemos seu comentário.
Colocar nossa opinião não pretende convencer ninguém, mas apenas abrir novos horizontes para o conhecimento dos nossos símbolos nacionais.
Para quem se interessa, disponibilizamos o download grátis do livro No Céu do Hemisfério Sul, onde as ideias estão explicadas e embasadas nos fatos conhecidos:
https://fengshuilogico.com/blog/wp-content/uploads/2023/05/No-Ceu-do-Hemisferio-Sul-21_11.pdf
Saudações de Luz, Harmonia e Prosperidade,
Achei muito estranho a explicação, tendo em vista que se alguém conseguisse ver a constelação como foi exposto, duvido que veria a disposição das estrelas como está colocado na bandeira, talvez desconfigurasse tanto que nem chegaria a ser um cruzeiro. Quem elaborou as estrelas na bandeira deve ter errado ou teve um motivo confidencial.
Olá Sérgio,
Agradecemos seu comentário.
Colocar nossa opinião não pretende convencer ninguém, mas apenas abrir novos horizontes para o conhecimento dos nossos símbolos nacionais.
Pensar sobre o nosso país pode ser um bom começo para coloca-lo em novos rumos de evolução consciente para o Bem Comum.
Para quem se interessa, disponibilizamos o download grátis do livro No Céu do Hemisfério Sul, onde as ideias estão explicadas e embasadas nos fatos conhecidos:
https://fengshuilogico.com/blog/wp-content/uploads/2023/05/No-Ceu-do-Hemisferio-Sul-21_11.pdf
Saudações de Luz, Harmonia e Prosperidade,
A disposição das estrelas na bandeira representa o céu do Rio de Janeiro no dia da Proclamação da República visto por um observador postado no infinito. Portanto não só o Cruzeiro do Sul está invertido como todas as demais constelações.
Olá,
Na verdade todas estão invertidas, já que estão sendo vistas através da esfera armilar.
O que acontece é que a 5ª estrela, a que está à direita vista da Terra, denuncia a inversão de todas as estrelas…
Grata pelo comentário.
Neste site, a explicação do Professor de Astronomia Paulo Araújo Duarte:
http://planetario.ufsc.br/astronomia/
Paulo Araújo Duarte. Professor de Astronomia do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina. – pduarte45@hotmail.com
A bandeira nacional brasileira, instituída pelo decreto n° 4, de 19 de novembro de 1889, com a Proclamação da República, foi alvo de muitas críticas desde sua criação. Uma das críticas refere-se ao seu conteúdo astronômico, especialmente porque as estrelas aparecem em posições diferentes daquelas que estamos acostumados a ver. Na verdade, os criadores de nossa bandeira republicana tiveram a intenção de representar as estrelas no céu do Rio de Janeiro às 8h 30min da manhã do dia 15 de novembro de 1889, momento em que a constelação do Cruzeiro do Sul encontrava-se com o braço maior na vertical e no meridiano do Rio de Janeiro. No entanto, as estrelas foram posicionadas como se estivessem sendo vistas por um observador desde o espaço cósmico e de fora da esfera celeste, entendendo-se esta como sendo uma grande esfera imaginária (o céu) na qual todas as estrelas estariam grudadas, tendo a Terra situada em seu centro. Assim, uma pessoa que pudesse colocar-se fora da esfera celeste enxergaria um céu invertido em relação àquele que vemos aqui da Terra. Seria o mesmo que desenharmos dois pontos “A” e “B” numa transparência, distanciados entre si no sentido horizontal, com o ponto “A” situado à esquerda. Ao olharmos esta transparência, tendo-se uma outra pessoa à nossa frente, veríamos o ponto “A” na nossa esquerda, enquanto que esta outra pessoa veria este mesmo ponto à sua direita. Trata-se, simplesmente, de posição relativa do observador. Por tal razão, o céu da bandeira brasileira aparece invertido em relação à nossa visão aqui da Terra, o que já não acontece em outros casos, como nas bandeiras da Austrália e Papua Nova Guiné, por exemplo, em que as estrelas do Cruzeiro do Sul aparecem em sua posição real como se estivessem sendo vistas de dentro da esfera celeste.
Quando ministrávamos um curso de Astronomia voltado para professores de Geografia de 1° e 2° graus, surgiu uma dúvida com relação à correspondência entre as estrelas de nossa bandeira com os Estados da Federação. Naquela oportunidade, nos foi mostrada uma apostila de uma conceituada escola particular de Florianópolis, na qual havia a seguinte nota sobre a bandeira brasileira: “De acordo com a Lei n° 5.700, de 1° de setembro de 1971, não há mais correspondência das estrelas da Bandeira Nacional com o Distrito Federal e os Estados Brasileiros.” Diante da dúvida, buscamos o devido esclarecimento na legislação correspondente: decreto n° 4, de 19/11/1889 ; decreto-lei n° 4545, de 31/07/1942 ; lei n° 5389, de 22/02/1968 ; lei n° 5443, de 28/05/1968 ; lei n° 5700, de 1/09/1971 e lei 8421, de 11/05/1992. Esta última, altera a lei n° 5700 de 1/09/1971, ficando claro o seguinte: A bandeira nacional brasileira deve ser atualizada sempre que ocorrer a criação ou a extinção de Estados da Federação; as constelações correspondem ao aspecto do céu da cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15/11/1889, e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste; os novos Estados da Federação serão representados por novas estrelas, incluídas sem que isto venha afetar a disposição estética original constante do desenho proposto pelo decreto n° 4 de 19/11/1889; as estrelas correspondentes aos Estados extintos serão suprimidas da bandeira; permanecerá a estrela que represente um novo Estado resultante de fusão. Na lei n° 8421, de 8/05/1992, consta um apêndice que traz uma relação dos Estados brasileiros, mostrando a respectiva correspondência com as estrelas. Portanto, a informação de que não haveria mais correspondência entre os Estados brasileiros e as estrelas da bandeira acreditamos ter sido um erro de interpretação da lei n° 5700, de 1/09/1971.
A seguir, apresentamos uma ilustração do céu representado em nossa bandeira e também a identificação das estrelas com as respectivas unidades da Federação.
1. AMAZONAS – Procyon (alfa do Cão Menor)
2. MATO GROSSO DO SUL – Alfard (alfa da Hydra Fêmea)
3. RONDÔNIA – Gama do Cão Maior
4. MATO GROSSO – Sirius (alfa do Cão Maior)
5. AMAPÁ – Beta do Cão Maior
6. RORAIMA – Delta do Cão Maior
7. TOCANTINS – Epsilon do Cão Maior
8. MINAS GERAIS – Delta do Cruzeiro do Sul
9. GOIÁS – Canopus (alfa de Carina)
10. ESPÍRITO SANTO – Epsilon do Cruzeiro do Sul
11. SÃO PAULO – Acrux (alfa do Cruzeiro do Sul)
12. DISTRITO FEDERAL – Sigma do Oitante
13. PARANÁ – Gama do Triângulo Austral
14. RIO GRANDE DO SUL – Alfa do Triângulo Austral
15. SANTA CATARINA – Beta do Triângulo Austral
16. SERGIPE – Iota do Escorpião
17. ALAGOAS – Teta do Escorpião
18. PERNAMBUCO – Mu do Escorpião
19. PARAÍBA – Kappa do Escorpião
20. RIO GRANDE DO NORTE – Lambda do Escorpião
21. CEARÁ – Epsilon do Escorpião
22. PIAUÍ – Antares (alfa do Escorpião)
23. MARANHÃO – Beta do Escorpião
24. RIO DE JANEIRO – Mimosa (beta do Cruzeiro do Sul)
25. BAHIA – Gacrux (gama do Cruzeiro do Sul)
26. ACRE- Gama da Hydra Fêmea
27. PARÁ- Spica (alfa de Virgem)
Fonte: http://planetario.ufsc.br/astronomia/
Paulo Araújo Duarte. Professor de Astronomia do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina. – pduarte45@hotmail.com
Acho que o Governo Federal deveria se manifestar definitivamente e se for o caso corrigir a posição da estrela, pois não se pode ficar na dúvida, ou o Brasil será o eterno país da confusão, do engano, do tanto faz. Com o novo Governo de Bolsonaro, devemos definitivamente passar o Brasil a limpo.
A explicação é extensa e confusa, mas a verdade tem que ser dita. Mesmo vendo fora da terra a constelação do Cruzeiro do sul JAMAIS será invertida pois a constelação é em imagem 3D. AVERDADE VERDADEIRA É QUE QUANDO FLORIANO PEIXOTO MANDOU FAZER A BANDEIRA A COSTUREIRA , POR IGNORÂNCIA COSTUROU AO CONTRÁRIO E NINGUÉM TEVE A CORAGEM DE MUDAR ATÉ HOJE. OS QUE SABEM NÃO FALAM POR VERGONHA, MAS MUITOS NEM SABEM DESSE FATO HISTÓRICO. Mas, convenhamos, errar é humano