Para entrar na ciência do Amor, é preciso “estudar” Jesus, sua vida, suas palavras. O autor das palavras “amai-vos uns aos outros como Eu vos amei” nos legou ensinamentos sempre passíveis de novos mergulhos e novas percepções. Bom senso, sem preconceitos, é uma das qualidades que precisamos desenvolver para acolher Sua Doutrina. Quem já se aprofundou nos estudos sobre Jesus, sabe que cada palavra, cada gesto em sua vida tinha um intuito: nos ensinar a entrar na Vida Eterna. Esse é um caminho árduo, uma porta estreita e pode ser muito fácil, se não estivermos vigilantes, nos afastarmos desse caminho sagrado. Na passagem da figueira*, o que Ele quis nos deixou para refletir? Que sempre devemos dar frutos, não importa a época. Porque depois de temos sido “adubados” por Deus como Ele faz com cada filho que o busca, haverá os tempos de provas, onde devemos manter nossa confiança e continuar dando frutos, senão seremos cortados.
*A maldição da figueira é uma passagem que está relatada em Marcos 11:12-14, Marcos 11:20-25 e em Mateus 21:18-22, não aparecendo em Lucas.
Nesse ponto, podemos fazer uma associação com essa passagem e a segunda morte, descrita no Apocalipse:
Como entender a segunda morte citada no Livro do Apocalipse (21-8)?
O corpo mortal é formado no seio da mãe e seu destino final é o seio da terra.
Mas a alma transmigra através de várias vidas, colecionando experiências que incorpora em si mesma.
Por isso, ajunta tesouros no céu quando extrai sabedoria dessas experiências.
No versículo 6 do mesmo capítulo 21, portanto imediatamente antes da alusão à segunda morte, está escrito: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Começo e o Fim”.
Começaremos daí nossa reflexão.
Para você que está lendo esse texto, acho interessante você ler todo o capítulo 21, para entender melhor.
Na maturidade dos tempos do Antigo Testamento, Jesus desce à Terra para aperfeiçoar a Lei, diante do necessário ajuste periódico para que o dia se faça cada vez mais claro. Essa fase foi chamada de Fase Alfa da Era Cristã.
Poucos O compreenderam, Sua Doutrina ainda estava muito distante dos corações humanos.
E durante um período de uma Era Astrológica, que dura em torno de 2000 anos, as almas foram tendo seus aprendizados com a finalidade de abrir a visão da alma.
Podemos considerar que até o final desse período a alma recebia novas chances, e portanto, morria e renascia.
No entanto, ao completar a maturidade da fase Ômega que podemos interpretar como o momento presente, as almas que ainda não abriram seus olhos para a vida invisível, que ainda não tem olhos de ver, porque seus corações se envolveram tanto com a matéria que se tornaram céticas, essas almas sofrerão a segunda morte, isto é, não mais voltarão à vida.
Serão destruídas.
Como sabemos que Deus está em nós mais do que nós mesmos (Santo Agostinho) podemos então deduzir que Deus lhes retira o livre arbítrio porque não se reconhece nessas almas céticas e prefere não lhes conceder mais o dom da Vida.
Como essas almas não conseguiram aprender a amar e a elevar seus corações, não terão condições de participar da Nova Consciência onde o Amor ensinado por Jesus Cristo é a Suprema Lei.
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