Em 1948 surge em nosso horizonte humano a luz da união entre tudo e todos. Marca o início da Família Cósmica. E neste mesmo ano, é publicado o livro O Reaparecimento de Cristo, de autoria de Alice Bailey.
Transcrevo aqui essa oração chamada de A Grande Invocação
(Alice Bailey, O Reaparecimento de Cristo, 1948)
Do ponto de Luz na Mente de Deus,
Flua luz à mente dos homens;
Que a Luz desça à Terra
Do ponto de Amor no Coração de Deus,
Flua amor aos corações dos homens;
Que o Cristo volte à Terra,
Do centro onde a Vontade de Deus é conhecida,
Guie o propósito as pequenas vontades dos homens,
O propósito que os Mestres conhecem e a que servem.
Do centro a que chamamos a raça dos homens,
Cumpra-se o Plano de Amor e de Luz
E cerre-se a porta onde mora o mal.
Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano na Terra.
Fruto do aprendizado gerado pelos sofrimentos causados pelas I e II Guerras Mundiais, nasce a Declaração Universal dos Direitos do Homem. A família cósmica já é o presente da Humanidade.
Esse é o grande início da Nova Era entre o nós.
No plano mental, no plano das idéias, está forjada a Nova Humanidade.
Nossa ação coletiva é fruto de nossa concepção e ação individual, retardando ou apressando a materialização efetiva dessa realidade.
* As palavras de Jesus Cristo, ditas quase 2000 anos antes desta Declaração,
Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei, são muito semelhantes a essas:
Trechos do documento:
A ASSEMBLÉIA GERAL proclama A PRESENTE DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos tanto ente os povos dos próprios Estados-Membros quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.
Artigo I – Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.* Artigo II – 1. Todo homem tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza ou qualquer outra condição.
2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.
Artigo III – Todo homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Nota: A palavra homem poderia ser substituída por pessoa, abrangendo melhor a ideia de homem ou mulher.