Só há um meio de conhecer a Verdade: praticando.
Dizendo a verdade no dia a dia, buscando sempre dizer o que vai em nosso coração temperado pela compreensão de que cada ser humano é único.
A prática da verdade purifica nossa mente e nosso coração. Integra nossa vontade. E nos tornamos Um com o Criador da Vida.
A base da liberdade humana é respirar o ar puro da verdade.
A verdade clareia
A misericórdia apaziguaA mente mente.
E provoca ilusões.
Só o nosso coração humanizado pela razão nos faz conhecer a Verdade.
Como se define a Verdade? Verdade é aquilo que é, que existe de fato.
Existem dois tipos de verdade: a verdade absoluta e a verdade relativa.
O que é verdade absoluta?
O que é verdade para uma pessoa é verdade para todos.
Como exemplo, o Sol traz luz e calor para a Terra.
E a verdade relativa?
Einstein ao enunciar a lei da Relatividade, demonstrou que a verdade pode ser relativa e que depende do ponto de vista do observador:
Criou a Teoria da Relatividade dando aos homens uma nova concepção do Universo.
E demonstrou que as pessoas podem ter diferentes percepções da mesma coisa, porque tudo depende da referência.
O caçador vê cair verticalmente o pássaro que derruba.
Um ciclista que passa na estrada vê o pássaro cair obliquamente.
Se uma pessoa estiver olhando na água de um rio o reflexo da cena, verá o pássaro subir.
Imprimindo novos rumos aos princípios de Newton, Copérnico e de Galileu, o grande sábio provou que não há movimento absoluto, pois o Universo obedece a leis relativas que variam com a energia.
Tudo está em continuo movimento no Universo.
Também demonstrou a Relatividade na Ciência: a Ciência é feita à medida das circunstâncias (grau de conhecimento de cada época) do homem e que suas leis são relativas à inteligência de quem as formulou. Portanto, passíveis de aperfeiçoamento.
Com essas definições, Einstein nos fez mais sábios:
O Espaço é a distância entre as coisas.
O Tempo é a distância entre os acontecimentos.
Com essas definições, Einstein nos fez mais sábios.
Então,
Para Cristo, a que verdade Ele se referia?
Quando respondeu à pergunta do jovem rico sobre o que deveria fazer para ganhar a vida eterna, Cristo respondeu:
– Conheceis o primeiro mandamento: Amarás ao senhor teu Deus, com todas as tuas forças, com todo teu entendimento e de todo o seu coração.
– E o segundo semelhante a este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
O primeiro mandamento subtende um norteamento de nossa vida em direção a Deus, entendendo que Ele criou a Vida, tudo que existe, portanto é justo que busquemos nossa harmonia fundamental com Ele. E o reverenciemos em nossos corações em espírito e verdade.
O segundo mandamento pressupõe equilíbrio, e unidade dos corações na verdade fundamental de que Deus é a fonte de todos os bens. E portanto somos todos iguais perante Ele.
Portanto, as verdades relativas se referem à nossa compreensão, à nossa maturidade emocional, e à unicidade de cada ser em sua busca e em seu caminho em direção às dimensões de paz e harmonia que existe no reino dos Céus, dentro e fora de nós.
Voltando aos ensinamentos de Cristo, essa parábola também se refere à verdade que liberta:
Um mercador que comercializava pérolas de vários tipos e tamanhos, um dia encontra uma pérola rara, maior de todas e de inestimável valor. E vende todas as outras que possuía para comprar essa.
Portanto, a verdade que liberta é capaz de troca todos os prazeres e belezas que conhecemos pelo prazer maior: possuir a própria vida e entrar na vida eterna.
Pressupõe desapego baseado na verdade maior.
De que adianta um homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder a sua alma?
Então, para conhecermos a verdade e ouvirmos a voz de Cristo é preciso amarmos de fato, sem segundas intenções, sobre todas as coisas, Deus. E isto pressupõe dizer sempre a verdade que brota de nosso coração humanizado pela razão.
Essa é a verdade que nos liberta.
Texto baseado em leituras bíblicas.
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