A linguagem da Bíblia tem como finalidade a abertura e o desenvolvimento da terceira visão, isto é, da capacidade de ver além das aparências. De linguagem fortemente simbólica, exige estudo para compreendê-la.
Não julgueis conforme as aparências.
Poucos transcendem a linguagem escrita (que mata) e chegam ao espírito da mensagem, que dá vida. Esta é a diferença entre o sentido literal e o sentido panorâmico, tridimensional.
Isto é ter olhos de ver, e ouvidos de ouvir.
Quando meditamos no nascimento de Cristo, nos deparamos com a visita de três reis magos.
A palavra mago significa pessoa que conhece coisas ocultas, como o significado dos astros celestes na vida humana, e por isso, possui poderes sobrenaturais. Portanto, há uma aceitação dessa área quando são magos que recebem a informação e saem à procura do menino, para adorá-lo.
Por quê colocamos tantas barreiras dentro de nós? Para os puros, todas as coisas são puras…
O estudo da astrologia e colocar os conhecimentos ocultos como algo proibido certamente atrasou e até impediu a chegada de uma nova percepção entre nós. Poderíamos estar em patamares mais conscientes de nossas ações e de nosso poder de escolha.
Tudo que Deus faz é bom. Conhecer coisas ocultas não tem problema, elas estão aí para quem quiser buscá-las. O problema está no uso que se faz desse conhecimento: agir com coerência e com responsabilidade em relação ao que se sabe.
Temos outro grande preconceito que sentimos desde essa época em relação às mulheres. Éramos vistas como coadjuvantes da Vida, não protagonistas, ao lado dos homens. Até hoje, a mulher não pode rezar uma missa. Nem Maria, a mãe de Deus, poderia…
Quando entenderemos que as naturezas masculinas e femininas são complementares, como o Sol e a Lua, e o equilíbrio social depende dos dois?
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