Completar 70 anos (em janeiro de 2024) é algo que me surpreende.
Sou daquelas pessoas que não gostam de envelhecer… Talvez por ter tanta certeza que este plano nos traz grandes experiências e aprendizados, mas somos peregrinos nessa terra.
Nesta foto, um momento descontraído em meio a amigos buscadores espirituais. Acredito que em 2013, mais ou menos.
Participei durante alguns anos das vivências espirituais com o querido amigo Renato Sarreto, nos “Peregrinos de Gaia”, em Itapeceria da Serra, SP.
Foto do fotógrafo e amigo Alberto Lefrève
Voltando no tempo, minha intensa busca pelo sentido da vida desde adolescente, me fez encontrar o primeiro grupo que me trouxe algumas respostas: o grupo Rama, conduzido pelo Carlos Paz, que tinha como objetivo o contato com nossos irmãos extra-terrestresque queriam nos ajudar em nossa evolução espiritual.
Eu estava com 22 anos, era o ano de 1976. Essas atividades tiveram uma grande influência em minha personalidade. Pacientemente, Carlos ou Charlie, nos introduzia a reuniões de relaxamento e nos ensinava a entrar em comunicação telepática com nosso guia extraterrestre.
Sempre fui muito cética, mas as sensações de muita paz, e o conhecimento que me era passado nas comunicações (durante os anos seguintes escrevi mais de 5 cadernos universitários com elas) alimentavam minha alma.
E nesse mesmo ano, 1976, em uma de nossas reuniões de grupo, perguntei ao Carlos sobre Jesus. Os conhecimentos que me passavam tinham muita afinidade com os ensinamentos de Jesus.
Carlos me respondeu de forma enigmática (ele era muito enigmático em suas respostas) que eu lesse o Evangelho de São João.
Nasci em família católica e estudei em colégios católicos: Regina Mundi, Rainha dos Apóstolos, São Miguel Arcanjo.
Mas nunca tinha tido um encontro com Jesus, o Cristo.
E lendo São João como um livro, do início ao fim, Jesus foi surgindo diante dos meus olhos e tomou forma sua sabedoria, sua justiça e seu amor diante de mim.
Foi um encontro fulminante. Faz 48 anos desde então, mas meu amor nunca deixou de ser vivo por Ele.
Ao corresponder ao Seu Amor, fui me transformando junto e entendi que participávamos da mesma vida: é o matrimônio espiritual que “transforma o amador na coisa amada” como diz Camões.
“Qualquer maneira de amor vale a pena”, segundo Milton Nascimento.
Mas tem que ser amor.
O amor tudo suporta, porque onde existe a pureza de intenção, o tempo há de depurar os defeitos naturais e a sabedoria há de manifestar-se.
Por isso, o amor é paciente.Mas tem que ser amor de verdade.
Tem que existir admiração, ou se não chegar a tanto, perceber a ausência de malícia e de falsidade.
Porque se houver falsidade, então nem é amor”.
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