Quando descobri a espiritualidade franciscana, eu ainda não tinha 20 anos.* Me apaixonei pela vida de Francisco, de seus ideais. E li várias biografias.
Porém, só agora (2020) quando tive a oportunidade de residir na terra de meus ancestrais italianos, pude conhecer 4 santuários que estão localizados na Valle Santa, em Rieti: Poggio Bustone, La Foresta, Fonte Colombo e Greccio.
No Sacro Speco de Poggio Bustone (Rieti, centro da Itália) nosso irmão, atormentado pelo seu passado, retirou-se a esse local e orou pedindo por uma luz que o guiasse.
E em um dado momento, recebeu de um anjo o que tanto queria: ele havia sido amplamente perdoado e podia ensinar sua doutrina.
Subindo a escarpa íngreme de 400 m pude imaginar a saga dessa vida única: Francesco de Assisi (e de Rieti também!).
Chegando ao topo, encontramos uma gruta estreita, com a largura de um corpo apenas: verdadeiro ninho da águia de nosso irmão sagrado, que nos legou uma nova visão de 360 graus da Vida que nos sustenta e mantém.



Tradução livre:
“Estava de joelhos a orar quando lhe aparece um anjo de Deus e ouve uma voz em sua mente: recebe a remissão de todos seus pecados, filho meu.”








*Quando menina, eu me interessava muito por arqueologia. História sempre me fascinou. Porque compreendo que o estudo dos fatos passados podem ser luzes para nossa vida contemporânea.
Com o tempo, e o estudo da filosofia oriental, fui percebendo que não só as ruínas falam, mas as intenções de quem deixou sua marca no tempo.
Stela Vecchi