A preparação de uma nova concepção que adentra em nosso planeta leva eons de tempos.
No entendimento do símbolo do Yin e do Yang, que representa forças opostas e iguais em equilíbrio, inicia-se a reconciliação dos opostos.
Para o encontro pleno do Yin e Yang
A mulher é yin. É terra, é receptividade. Seu poder se manifesta de uma forma diferente do yang: ela emana o poder da luz suave e misteriosa da lua.
Ser mulher é deixar esse poder da natureza emergir de dentro de nós de uma forma que poucas mulheres já acessaram. O yang só reverencia o yin quando este está pleno de sua força.
Sem modelos inspiradores, vamos tateando o caminho para o encontro de nossa verdadeira e íntima natureza. Nosso prazer repousa, como a luz suave da lua, aí.
O yang anseia por essa nutrição, mesmo sem saber. É como se intuíssemos, em nosso ser mais profundo, o tesouro que se esconde em uma relação homem/mulher plena, onde somos diferentes, complementares. E somos felizes por sentir e nos enriquecermos com essas diferenças.
Para haver um verdadeiro encontro entre um homem e uma mulher não precisamos de feminismo, muito menos de machismo. Mas o suave e intenso encontro de naturezas que se nutrem de forças diferentes emanadas.
Na sexualidade, a mulher é nutrida pelo desejo do homem, desejo forte, yang, que tem a força do Sol. E o homem se nutre da entrega da mulher, de sua receptividade, de sua luz magnética e, ao mesmo tempo, suave.
Como a luz da Lua.
MULHER:
A plenitude do feminino é a contemplação, a percepção silenciosa do mundo que carrega dentro de si.
A nutrição dessa energia vem do lado esquerdo do coração ascensionado pela razão iluminada pelo sentimento mais puro e profundo que brota dentro dele.
Na interioridade do Yin é que se manifesta plenamente a energia Feminina.
E é dentro de si, no silêncio de seu coração nutrido pela paz, que ela encontra o sentido de sua vida.
Encontrar essa verdade dentro de si mesma é como encontrar um tesouro enterrado na terra, que esconde tudo em suas entranhas.
Ter o feminino manifestado dentro de si, de sua alma, a anima descrita por Jung, é possuir a doce e inexprimível alegria da interioridade.
“A mulher vestida de sol e que esmaga a cabeça da serpente” (das ilusões da mente “que mente”) é o feminino que transcendeu e viu a Deus.
Essa é a verdadeira vida espiritual, onde usufruímos de um mundo que não vemos, mas que enche de beleza o mundo que vemos.
E nossos corações, corpos e almas aprenderão a vibrar com a Vida e sua música: