Profecias que se realizam no tempo presente
O início de nossa civilização está ligado ao descobrimento da Estrela Polaris, a estrela-guia do Hemisfério Norte. O princípio da Polaridade de Hermes Trismegisto diz que Tudo é duplo. Tudo tem dois pólos. Qual a equivalência para o nosso Hemisfério?
– Para o Hemisfério Sul, esta configuração está no Cruzeiro do Sul, ou Constelação Crux, onde as quatro estrelas principais formam uma cruz cujo eixo maior está voltado para o Pólo Sul. Sua estrela principal, a mais brilhante, chama-se Acrux ou Alpha-Crux, e é na realidade um sistema duplo ou binário — tem duas estrelas — embora não consigamos ver as duas estrelas sem o auxílio de uma ocular forte.
Essa estrela ocupa o décimo terceiro lugar entre as mais brilhantes do céu.
Para se localizar o Pólo Sul, proceda assim: localize a constelação do Cruzeiro do Sul no céu; prolongue imaginariamente quatro vezes o eixo maior da cruz na direção da estrela mais brilhante da constelação: ali será o Sul, onde se encontra a pequenina estrela Sigma do Oitante, a verdadeira estrela Polar do Sul.
O eixo do Tempo
O eixo celeste Norte/Sul também indica a passagem do tempo.
Veja isso em relação ao Tempo:
Em 3000 a.C. o Cruzeiro do Sul podia ser visto da região onde hoje se encontra Londres. No século I de nossa era, pela última vez o Cruzeiro do Sul pôde ser visto de Jerusalém – ou do Hemisfério Norte. A partir de então ele só é visto do Hemisfério Sul, ou de regiões do Hemisfério Norte bem próximas do equador terrestre. (Prof. Renato Lãs Casas, no site www.observatorio.ufmg.br).
Porque a Terra — e nós dentro dela – estamos constantemente nos movimentando no espaço, caminhando e mudando nosso ponto de referência.
E cada vez mais, através do tempo e do espaço, essa constelação se aproxima do Pólo Sul. Como nosso povo não tem não tem como tradição se guiar pelo céu, sua função de orientadora noturna não é popularizada, o que nos faz muita falta. Sem dúvida muita luz adquirimos em nós quando temos esse hábito.
Esse é mais um indício de que os tempos da Terra estão maduros, trazendo uma nova ordem para a humanidade. A chamada Renovação da Terra…
Essas são informações que ampliam nossos conceitos de tempo e espaço, e com isso a visão que temos da vida também aumenta em muitos graus.
O Cruzeiro do Sul – A Cruz no Céu e o símbolo de união que encerra
Analisando a forma do Cruzeiro do Sul, é interessante notar que o cruzamento desses dois eixos maiores, a orientação terrestre e a orientação celeste, realiza a cruz de orientação total, portanto a cruz tem uma função de síntese, já que em seu símbolo se unem o Céu e a Terra, o Norte e o Sul, o Leste e o Oeste, o físico e o etéreo.
(Jean Chevalier/ Alain Gheerbrant – Dicionário de Símbolos – José Olympio Editora – 13ª. edição –RJ). E agora pense no sinal implícito no simbolismo da Cruz: em um mundo com tantas diferenças, porque somos muito diferentes, falamos línguas diferentes, temos religiões diferentes, somos de várias raças, com costumes tão diferentes entre nós, com regiões de climas tão diferentes, com gostos tão diferentes… o que pode nos unir? O amor por nosso planeta, o respeito pelas diferenças, a dignidade, o respeito de cada um por si e pelo seu semelhante, enfim, o desejo de paz no coração por tudo e todos através da sagrada compreensão, a compreensão que vê através das aparências. Essa é a unidade na diversidade, o UNI-VERSO. Tudo tem um porquê. E vemos que Jesus morrer em um cruz, tem o significado maior de pedir a união entre todos através do Amor Sabedoria, do Amor com Discernimento.
Os braços da cruz unem a Terra ao Céu: o Oriente ao Ocidente através do eixo Leste/ Oeste e o Hemisfério Norte ao Hemisfério Sul através do eixo Norte / Sul celeste, isto é, através de seus braços a Cruz une todo o planeta — com a diversidade dos povos, das culturas, das raças, das religiões, das línguas, etc. — e o liga ao Céu.
– Então Jesus Cristo escolheu a cruz como sinal para ser relacionada com a cruz no céu, no nosso tempo?
– Creio ser difícil saber o que Ele pode ter pensado. Só que Dante Alighieri já pensou isso antes de nós. Uma edição da Divina Comédia de 1491 (um ano antes do descobrimento da América do Sul), mostra a cruz no meio de um céu estrelado, cercada de bem-aventurados em atitude de contemplação.
– Você vai explicando uma coisa e ela vai nos levando a outros pontos… É a interligação que você citou no início.
– É assim que vamos percebendo como tudo está interligado. Parece-me que não existe nada solto, só precisamos fazer as ligações entre os fatos e o que já conhecemos. Essa é a função da Sabedoria e dos conhecimentos científicos, em minha visão. Por que essa é a forma de nossa consciência expandir-se e sentir todo o prazer em fazer parte desse Universo, incrível e fascinante que nos envolve e interpenetra.
A Era da Liberdade de Ser: a integração entre razão e emoção
-Sabe qual é a novidade maravilhosa de nossos dias?
-E tem coisa maravilhosa nesses dias tão caóticos em que vivemos?
-Sim, Kávula, para quem tem olhos de ver… Lembra que estamos correlacionando coisas que aparentemente não têm nada a ver? É que chegamos na era da liberdade de ser, da responsabilidade individual, pela ciência e pela visão progressiva que ela nos trouxe. Hoje, a ciência e a experiência já demonstraram que não é para brigarmos entre razão e emoção dentro de nós. Já sabemos que pessoas divididas não permanecem, são destruídas pelos conflitos que abrigam dentro de si e pela perda de energia que eles trazem.
Conflitos são auto-ataques, têm que ser dissolvidos pelo saudável amor por si mesmo e pela compreensão de nossa natureza: pelo conhecimento de nós mesmos. Veja que linda essa idéia de São João da Cruz explicando a integração da pessoa, onde ele chama de casa a pessoa em paz com ela mesma:
Em uma noite escura,
em vivas ânsias inflamada,
saí sem ser notada,
estando já a minha casa sossegada…
Somos seres inteiros, dotados de corpo físico, razão, emoção, sentimentos e espírito e somos uma pessoa só, tendo que integrar essas partes dentro de nós para que sejamos um ser íntegro, em paz consigo mesmo. Uma casa dividida em si mesma não pode subsistir através do tempo.
A integração do ser humano e sua conseqüente harmonia cósmica
Pensamentos, sentimentos e seus efeitos sobre nós
Fazendo uma analogia com o movimento da Terra, que em seu eixo gira em torno do Sol, nós, em nosso íntimo, giramos em torno do quê? Quais são nossos pensamentos e sentimentos mais constantes? Porque é em torno deles que gira nossa vida. Precisamos criar uma amizade constante e estável com a Vida, em primeiro plano, e conosco mesmos, sendo nossos melhores amigos. Aí sim, tudo o mais se encaixará de forma sadia e prazerosa. O verdadeiro prazer de viver se encerra aí.
Acima do Prazer e da Dor: o Contentamento da integração
— O prazer não é o outro lado da dor?
— Depende. Estou me referindo a prazer no sentido de contentamento. Quando o nosso prazer não é total, isto é, nossos prazeres estão em desacordo com o bem maior de nossa personalidade, a dor surgirá como conseqüência. Agora, se o prazer é fruto desse alinhamento entre todos nossos corpos, nosso bem maior, ele virá isento de dor, porque integramos nossa personalidade. Viver em paz e na espontaneidade de nosso ser é um grande prazer. Encontrar pessoas que estão nessa paz e nessa espontaneidade também é um grande prazer.
— E a visão progressiva?
— Visão progressiva: nossa compreensão é fruto de que tudo é relativo (ah, o santo Einstein), depende do ponto de referência de cada um e que somos seres únicos, com influências e histórias únicas. E cada um tem que agir de acordo com seu grau pessoal de compreensão, de consciência, promovendo o bem de si e do meio que está inserido, sua esfera de atuação, dentro de sua percepção. Portanto, só no discernimento dessas variáveis que podemos ser justos. É o fim do julgamento unilateral, da análise racional e o começo da verdadeira compreensão entre nós. Isso não é maravilhoso? O mal acabou dentro de nós. Porque é em nosso interior que ele viveu: se o céu está dentro de nós, e, por outro lado, é o que sai do homem que o faz imundo, o inferno também está dentro de nós, se o permitirmos.
— Sabe que eu nunca tinha visto assim? Que o céu ou o inferno estão dentro de cada um de nós, e que podemos alterar nossa realidade simplesmente nos amando, e deixando de julgar mesmo em pensamentos nossos semelhantes? Me vejo sempre querendo mudar a realidade, não a mim mesma. Agora percebo que ver o mal constantemente é dar força para ele.
Mestre de nós mesmos
— Claro que essa forma de pensar deve vir acompanhada também de bom senso. Prudência também é uma grande virtude… Ausência de julgamento não significa ingenuidade, ao contrário, exige muita lucidez diante dos fatos e das pessoas, para podermos escolher de olhos bem abertos os melhores pensamentos e atitudes diante de cada pessoa e de cada situação. Hoje, sabemos que nossa razão, desenvolvida por séculos de restrições, regras que não levaram em conta a imensa diversidade de naturezas que compõem nossa sociedade, deve agir em consonância com o sentir, já purificado em muitos de nós pelo massacre que foi analisar e racionalizar tudo, sem levar em consideração o coração. É uma nova razão, mestre de si mesma em uníssono com o coração, que emerge dessa luta. Pela primeira vez na História desde Cristo, uma boa parte da sociedade, a parte que se autopurificou, adquiriu o direito de dar o novo passo: ser e expressar-se com consciência e prazer, dentro de sua individualidade e liberdade de ser e agir com consciência e responsabilidade.
— É uma visão nova da realidade humana…
— Discordo, não há nada de novo: isso que eu estou dizendo estava tudo lá, desde o começo. Nós é que não enxergávamos, porque não era chegada a hora de ver essa verdade. Porque crescemos espiritualmente. Já estamos extirpando o mal de dentro de nós, não queremos mais conviver com isso. Evoluímos e conhecemos a árvore do bem e do mal dentro de nós. E escolhemos o bem. Ou você acha que somos os mesmos de dois mil anos atrás? Não evoluímos nada no amor, na concepção da vida? Se assim fosse, a vinda de Jesus teria sido em vão, o que não é possível: toda semente dá seu fruto no tempo certo.
Em outras palavras, muitos de nós já entraram ou estão no limiar da entrada de seu reino dos céus particular, que vive dentro de nós. Para entrarmos nele tivemos que ser como crianças que mamam no peito, com sua confiança irrestrita na Vida e no alimento que ela nos dava. Vivemos, cada um com seu grau de percepção, e capacidade de amar, o Sermão da Montanha, extirpando o mal e libertando-nos de nossos débitos. Lembra que ele disse que não sairíamos de lá enquanto não pagássemos até o último centavo? Tiramos a trave de nosso olho e já podemos enxergar o cisco que está no olho de nosso irmão. Enfim, já temos olhos de ver e ouvidos de ouvir. E já não era sem tempo.
A Liberdade de Ser
— Então já adquirimos o direito de sermos felizes, sem culpa?
— Exatamente. Penso que conforme principiamos a ver as coisas do jeito que Ele vê, é que podemos começar a entendê-Lo e admirá-Lo em sua dimensão. Um mestre como ele preza demais a Liberdade, e foi exatamente essa liberdade que veio nos ensinar. Ele não nos quer servos, mas amigos. Lembra do que ele disse sobre isso? Conheceríamos a verdade, ela nos libertaria e não teríamos necessidade de perguntar-lhe mais nada, porque compreenderíamos… E ainda que todos seríamos ensinados pelo Espírito Santo. Veio-me agora à mente, a cena que aconteceu em um capítulo anual entre os franciscanos. São Francisco soube que seus frades estavam exagerando na penitência corporal, usavam cilícios cada vez mais pesados cingindo seus rins, por baixo de seus hábitos. Com pena deles, São Francisco lhes pediu que não fossem tão severos consigo mesmos, com o irmão asno, como chamava o corpo, e lhes pediu que soltassem os cilícios: e ouviu-se o barulho das pesadas correntes que caiam ao chão, soltas de suas cinturas, e o chão ficou cheio dos instrumentos de tortura com que cada um se flagelava. Fazendo uma analogia, e vendo o peso que carregamos hoje em nossos ombros e corações, esse é o momento que se abre para cada um abandonar o que o atormenta, sua dor pessoal e se amar a ponto de libertar-se. Cada um terá que fazer isso por si mesmo, através de sua experiência pessoal, e saber o que é bom ou mau para si mesmo, buscando o bem e sabendo dizer não ao mal. Isso é liberdade. Assim cessa o sofrimento individual, base para o término do sofrimento coletivo. Porque sofrer em relação a si mesmo é pensar de uma forma e sentir de outra, gerando o conflito, a guerra interna.
— Pensar e agir assim não gerará um caos?
— Você disse gerará? E o que é que vivemos hoje? Pelo contrário, essa é a única forma de vir a nós o Reino dos Céus: através da consciência pessoal ser exercida com liberdade, tendo como meios o respeito pela vida e a confiança nela. Cada um que já pode exercer isso deve ser responsável por si mesmo, na verdade de seu sentir.
— Então existe uma condição para podermos usar dessa liberdade…
— Sim, praticarmos a verdade, sem hipocrisia e na promoção da energia positiva.
— Essa forma de ver modificará toda a sociedade.
— Sim, porque seremos valorizados pela qualidade e quantidade de energia benéfica que somos capazes de liberar, como o Sol, que é o astro-rei e rege um sistema planetário pela quantidade de luz e calor que emana, favorecendo a vida de seu sistema. Jesus Cristo tem a função semelhante à do Sol, é como um Sol em forma de Homem. Morreu em uma cruz, que como vimos, é o símbolo máximo de união entre todas as regiões da Terra: entre tudo e todos. Isso é a iluminação.
É a primeira vez que esta visão está disponível para muitos, e não para poucos, como sempre aconteceu através dos séculos.
https://www.youtube.com/watch?v=xHbytn93awE
Extraído do livro No Céu do Hemisfério Sul – Brasil, um Novo Começo de Stela Vecchi
Leia o livro na íntegra:
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Stela Vecchi
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